Animapira: festival exibe cinco animações neste sábado no Parque Juca Mulato

O Parque Juca Mulato, na área central de Itapira, será palco neste sábado (7) da primeira edição do Animapira – Festival de Desenhos Animados. O evento começa às 18h30 na área da antiga quadra, defronte ao Palco ‘Maestro Lafayete Vieira’.

A programação é aberta ao público em geral e conta com a exibição de cinco obras brasileiras – entre elas uma itapirense – destinadas aos públicos infantil, juvenil e adulto.

Dos cinco filmes, quatro têm classificação etária livre: ‘Belowars’ (2008), ‘O Menino e o Mundo’ (2013), ‘As Aventuras do Avião Vermelho’ (2014) e o curta-metragem itapirense ‘O Crime da Penha’ (2022). Já a obra ‘Uma História de Amor ao Brasil’ (2013) tem classificação etária de 14 anos.

O Animapira é fruto de um projeto idealizado pelo produtor cultural Ricardo Pecego e viabilizado pela Lei Paulo Gustavo, com apoio da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo de Itapira. Os filmes serão exibidos em um telão e, em caso de chuva, o evento será transferido para o interior da Casa da Cultura, também no Parque Juca Mulato.

De acordo com Pecego, a iniciativa tem como objetivo valorizar a produção audiovisual brasileira no segmento de animações.

“A intenção é oferecer para a população uma pequena parte do horizonte da animação brasileira, porque a gente já vem há algum tempo produzindo o audiovisual dentro do território nacional com bastante volume de produções, e as animações acabaram seguindo essa tendência, mas a gente acaba sendo acostumado a assistir animações estrangeiras no streaming e também nos cinemas, e acaba perdendo um contato um pouco com essas histórias que têm origens em livros, que têm origens em lendas, que são brasileiras e que a gente também precisa ter uma conexão maior”, explica o produtor.

• SAIBA MAIS SOBRE CADA OBRA:

Belowars (Brasil 2008) – Belowars conta a história de Baita, um garotinho de origem humilde que sonha em apreender a arte da guerra. Sua aventura o leva a muitos lugares, ao encontro de muitas pessoas, ao enfrentamento da sua guerra interior.

O menino e o mundo (Brasil 2013) – O Menino e o Mundo é um filme de animação brasileiro de 2013, escrito e dirigido por Alê Abreu. O filme já foi vendido para mais de 80 países, e foi um dos cinco indicados ao Oscar 2016.

Cuca é um menino que vive em um mundo distante, numa pequena aldeia no interior de seu mítico país.

Sofrendo com a falta do pai, que parte em busca de trabalho na desconhecida capital, Cuca deixa sua aldeia e sai mundo afora à procura dele. Durante sua jornada, Cuca descobre uma sociedade marcada pela pobreza, exploração de trabalhadores e falta de perspectivas.

As aventuras do avião vermelho (Brasil 2014) – A trama apresenta a história de Fernandinho, um menino de 8 anos, que perdeu a mãe há pouco tempo, tornando-se um garoto solitário, sem amigos e com problemas de relacionamento com o pai e na escola.

Sem saber como lidar com a situação, o pai tenta conquistá-lo com presentes. Nada funciona até que ele dá para o filho um livro de sua infância. Encantado com a história, Fernandinho decide que precisa de um avião para salvar o Capitão Tormenta – aviador personagem do livro, que está preso no Kamchatka.

A bordo do Avião Vermelho e junto com seus brinquedos favoritos, Ursinho e Chocolate, que ganham a vida com sua imaginação, Fernandinho visita lugares inusitados, como a Lua e o fundo do mar, e percorre diferentes territórios – África, China, Índia, Rússia. Ao longo dessa jornada, ele descobre o prazer da leitura, a importância de ter amigos e o amor do pai.

Uma História de amor e fúria (Brasil 2013) – É um filme de animação que retrata o amor entre um herói imortal e Janaína, a mulher por quem é apaixonado há 600 anos. Como pano de fundo do romance, o longa de Luiz Bolognesi ressalta quatro fases da história do Brasil: a colonização, a escravidão, o Regime Militar e o futuro, em 2096, quando haverá guerra pela água.

O crime da Penha (Itapira 2022) – Curta-metragem musical sobre um crime que abalou o povoado da Penha do Rio do Peixe no ano de 1888, que fez a cidade mudar de nome. Três meses antes da abolição da escravatura, um delegado abolicionista foi brutalmente assassinado por uma multidão de fazendeiros do lugar, associados à escravistas norte-americanos.