publicidade - anuncie aqui

O mês de janeiro foi apontado como o mais quente já registrado na história do planeta, conforme divulgado pelo Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus (C3S) da União Europeia na quinta-feira (8).

Este último mês superou o recorde anterior de janeiro mais quente, estabelecido em 2020, nos registros do C3S desde 1950. 

O ano de 2023, classificado como o mais quente do planeta desde 1850, destaca as mudanças climáticas antropogênicas e o fenômeno climático El Niño, que aquece as águas superficiais do leste do Oceano Pacífico, impulsionando as temperaturas globais.

Desde junho do ano anterior, todos os meses têm registrado as temperaturas mais elevadas já observadas, em comparação com os anos anteriores.

“Além de ter sido o janeiro mais quente, também concluímos um período de 12 meses com temperaturas mais de 1,5°C acima dos níveis pré-industriais”, destacou Samantha Burgess, diretora adjunta do C3S.

“A redução rápida das emissões de gases de efeito estufa é a única forma de conter o aumento das temperaturas globais”, enfatizou.

Cientistas norte-americanos ressaltaram que 2024 tem uma probabilidade de um em três de superar o ano anterior em termos de calor, com uma probabilidade de 99% de estar entre os cinco anos mais quentes já registrados.

O El Niño começou a enfraquecer no mês passado, e há indicações de que ele poderá transitar para sua contraparte mais fria, La Niña, este ano. No entanto, as temperaturas médias globais da superfície do mar permaneceram as mais elevadas para o mês de janeiro.

Os países firmaram o Acordo de Paris em 2015 com o compromisso de limitar o aquecimento global a 1,5 grau Celsius, a fim de evitar consequências mais severas e irreversíveis.

Print Friendly, PDF & Email
Publicidade - Anuncie aqui