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A retomada da nebulizaçã veicular – operação popularmente conhecida como ‘fumacê’ – para combater o avanço dos casos de dengue em Itapira ainda não está nos planos da Divisão de Vigilância Epidemiológica.

Isso pelo fato de que o procedimento depende de autoização específica do Ministério da Saúde em razão do tipo do inseticida utilizado.

Segundo a responsável pela Vigilância, Josemary Apolinário Cipola, esse tipo de ação somente é autorizado quando uma região atinge níveis mais críticos da infestação do mosquito Aedes aegipty.

“A nebulização veicular acontece quando os municípios atingem uma situação ainda mais crítica, com a iniciativa partindo da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo e a devida autorização do Ministério da Saúde”, disse.

Durante o ‘fumacê’, um veículo percorre as ruas da cidade e lança o inseticida no ar, sendo recomendado que a população permaneça dentro de casa, retire os animais dos quintais e proteja os alimentos.

Josemary destaca ainda que a nebulização por si só não é suficiente para combater a dengue. “O mais importante é bloquear os criadouros para impedir a proliferação do mosquito transmissor”, afirma.

Somente neste ano, os casos de dengue em Itapira já atingiram o patamar de 123 registros. Atualmente, as autoridades focam no bloqueio dos criadouros e em operações de nebulização costal feita por agentes que percorrem os pontos mais críticos após o bloqueio dos criadouros.

Um mutirão de limpeza também foi desencadeado para remover entulhos e detritos que possam acumular água parada, principalmente nas regiões que concentram mais casos na cidade, como o Jardim Raquel e Cubatão.

“O bloqueio de criadouros e nebulização costal está acontecendo também nos bairros em que há casos positivos, mesmo que isolados”, finaliza Josemary. 

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