Regiões do Cubatão e Vila Ilze e ajdacências são as que mais concentram casos de dengue em Itapira (ItapiraNews/Direitos reservados)
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Cinco bairros de Itapira acumulam 45% do total de casos de dengue registrados em toda a cidade neste ano, cujo saldo já soma 1.567 contaminações.
Os maiores índices estão nas regiões do Cubatão, Jardim Magali, Jardim Raquel, Vila Ilze e Vila Vieira, que juntos contabilizam 692 registros positivos da doença desde janeiro.
Os dados são do boletim epidemiológico divulgado semanalmente pela Secretaria Municipal de Saúde, por meio da Divisão de Vigilância Epidemiológica.
O Cubatão segue no topo do ranking de casos, com 182 contaminações desde o início deste ano. Na sequência aparece o Jardim Magali, com 163 casos; seguido pelo Jardim Raquel, com 156 contaminações. Vila Ilze tem 115 casos e Vila Vieira acumula 80.
Segundo a responsável pela Divisão de Vigilância Epidemiológica, Josemary Apolinário Cipola, não há um fator específico que determine maior ou menor número de casos em determinada região da cidade.
“As áreas com maior incidência de casos são aquelas onde foram encontrados mais criadouros com larvas, o que aumenta a população do vetor e, consequentemente, favorece o aumento dos casos, mas não temos um motivo bem definido para essa maior presença de criadouros em uma região em detrimento de outra”, diz.
Ela lembra que, apesar das intervenções realizadas nessas áreas – como os mutirões de limpeza, nebulização veicular e costal e bloqueio de criadouros, novos casos continuam a surgir. Diante disso, é fundamental que a população redobre os cuidados para evitar a proliferação de criadouros e, assim, interromper a transmissão.
Atualmente, bairros como Penha do Rio do Peixe e Figueiredo estão sendo alvo de ações para bloqueio de criadouros. Vale lembrar ainda que que 1.548 casos – 98,8% do total de registro em Itapira – são os chamados ‘autóctones’, ou seja, foram contraídos localmente.
Outros 11 são de origem desconhecida e apenas oito são os chamados ‘casos importados’, provenientes de Bertioga (SP), Campinas (SP), Luiziana (PR), Ouro Fino (MG), Ubatuba (SP), Pocrane (MG) e Rio de Janeiro (RJ).
  • CUIDADOS
A população deve se manter atenta na luta contra o mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença.
O ‘check-list’ capaz de eliminar possíveis criadouros inclui a remoção de água de bandejas de geladeira, inspeção de parte ocas em árvores e eliminação de qualquer recipiente que possa acumular água parada nos imóveis residenciais e comerciais, além das construções.
A vedação adequada de caixas d’água, caixas de descarga, galões, tambores e tonéis é considerada crucial. A ênfase recai também sobre a importância da manutenção regular da limpeza, abrangendo calhas, rufos, lajes, quintais, piscinas, fontes ornamentais e ralos.
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