A Divisão de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde de Itapira registrou, ao longo de 2023, foram 154 casos positivos de dengue no município.
Ao todo foram 864 notificações e não houve nenhum caso confirmado de Chikungunya ou de Zika vírus, doenças que, assim como a dengue, também são transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti.
O saldo de contaminações de dengue registrou um aumetno de 29,4% em relação ao total de casos em 2022, quando foram 119 casos positivos registrados em Itapira. Já os meses com maior incidência de casos foram maio, com 59, e abril, com 45.
Dos 154 casos de 2023, 138 foram autóctones (contraídos no próprio município) e as contaminações aconteceram em 40 bairros. Outros sete são importados (contraídos em outras cidades) e nove indeterminados (não foi possível identificar local da transmissão).
Segundo a Prefeitura, nesta primeira semana se janeiro as equipes da Vigilância Epidemiológica e dos Agentes de Endemias iniciaram mais uma ADL (Avaliação de Densidade Larvária) – também conhecida como LIRAa (Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti).
Na prática, a operação consiste na visita a imóveis do município para mensurar a quantidade de criadouros, com ou sem água, encontrados. O resultado, que deverá ser divulgado nos próximos dias, apontará o grau de risco do município para uma epidemia de dengue.
Em nota, a Prefeitura disse que os números devem colocar a população em alerta para a eliminação dos criadouros em suas residências e confirmou que, infelizmente, os agentes ainda encontram muitos criadouros durante as inspeções nas casas, contribuindo diretamente com o aumento do número de casos positivos da doença.