Dois casos de furto de energia da rede elétrica – os chamados ‘gatos’ – foram registrados em Itapira nesta quinta-feira (2). As duas situações foram identificadas em parques de diversões instalados diferentes bairros da cidade.
As ocorrências chegaram ao conhecimento da GCM (Guarda Civil Municipal) pela manhã, quando técnicos da CPFL Paulista fizeram as denúncias depois de identificarem as práticas ilegais.
As diligências para constatar o crime envolveram também equipes da da Polícia Civil. Nos locais – um na Avenida dos Italianos, nos Prados, e outro na região do Istor Luppi – foram constatadas as ligações feitas diretamente na rede da companhia, sem que o consumo passasse pelo medidor.
A concessionária informou que não existia nenhum pedido de ligação de energia, mas o responsável por um dos parques disse que a solicitação foi feita e que ele não estava no local quando a ligação foi efetivada por um funcionário da companhia.
Já o responsável pelo outro parque disse que também chegou ao local já com a energia elétrica ligada. A concessionária, entretanto, afirma que as ligações estavam irregulares.
Segundo informado pela CPFL, os cálculos sobre a quantidade de energia desviada e os respectivos valores ainda serão feitos.
“Ao fazer um ‘gato’ na rede elétrica, o cidadão coloca em risco não somente a si mesmo e a sua residência ou comércio, mas toda a vizinhança e o sistema elétrico”, destacou a CPFL em nota enviada à redação do Itapira News.
A reportagem também apurou que os dois parques estavam autorizados a operar com uso de geradores. Agora, a Prefeitura irá reavaliar a situação para determinar se o alvará de funcionamento será mantido mediante a regularização.
O caso foi registrado na Delegacia de Polícia e a delegada Gilmara Natália Batista dos Santos solicitou a presença do IC (Instituto de Criminalística) para o trabalho de perícia nos locais.
Os responsáveis pelos parques foram conduzidos à Delegacia e um inquérito foi instaurado para apurar o caso, com ambos sendo liberados após prestarem esclarecimentos.
A reportagem não conseguiu contato com as direções dos parques e o espaço segue aberto para manifestações.