Maísa Fernandes é alvo de CPI instalada na Câmara Municipal de Itapira após gravação clandestina de conversas (Paulo Bellini/ItapiraNews)
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Os trabalhos da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) instaurada na Câmara Municipal de Itapira, para apurar possíveis irregularidades cometidas pela vereadora governista Maísa Fernandes (PSD), começaram oficialmente na manhã de terça-feira (13).

A primeira reunião definiu Luan Rostirolla (PSD) como presidente da comissão investigativa, além de Fábio Galvão dos Santos (PSD) como relator. O grupo é composto ainda por André Siqueira (MDB). Todos pertencem à bancada governista.

Servidores do Legislativo também foram requisitados para auxiliar nos trabalhos. A deliberação inicial da CPI foi oficiar os autores do requerimento especial que determinou a abertura do procedimento – Carlinhos Sartori (PSDB), Carlos Briza (PP), César da Farmácia (Mobiliza) e Leandro Sartori (Psol) -, para que encaminhem, em 15 dias, cópias das várias mídias mencionadas na solicitação.

Os documentos deverão ser apresentados na próxima reunião, definida para 4 de setembro, às 9h30. As peças serão analisadas pelos membros, que definirão ainda um cronograma para as oitivas de indiciados ou testemunhas.

A CPI instaurada apura declarações feitas por Maísa, no mês passado, nas quais assumiu a autoria de gravações clandestinas de conversas com vereadores da ala governista e outros atores da política local.

Ao longo dos últimos meses, diversos trechos das gravações foram distribuídos em aplicativos de mensagens e redes sociais, revelando supostas negociações envolvendo distribuições de verbas, cobranças de favores e aparelhamento de secretarias municipais, por exemplo.

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