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Os casos de dengue registrados neste ano em Itapira chegaram a 1.567 registros nesta sexta-feira, dia 22 de março, conforme informado pela Secretaria Municipal de Saúde.

Somente na última semana foram 440 novas contaminações no município e há dois óbitos suspeitos em investigação, um de um homem e outro de uma mulher. Outros 170 casos suspeitos também aguardam o resultados dos exame.

O total de notificações já é de 1.810. As regiões do Cubatão, Jardim Magali e Jardim Raquel são as que possuem maior número de contaminações, cada uma com mais de 110 registros. Os casos, contudo, estão espalhados por toda a cidade.

Os reflexos de tantas contaminações já bateram à porta do sistema de saúde, que enfrenta gargalos e registram longos tempo de espera nos prontos-socorros do Hospital Municipal de da Santa Casa de Misericórdia.

As Unidades Básicas de Saúde da área urbana também ampliaram o expediente, passando a atender das 7h00 às 19h00 de segunda a sexta-feira para absorver a demanda de pacientes com sintomas suspeitos.

Operações de nebulização veicular prosseguem na cidade (Paulo Bellini/ItapiraNews)

As estratégias de combate seguem em andamento com operações de nebulização veicular nos bairros mais afetados, além de busca ativa e bloqueio de criadouros ddo mosquito Aedes aegypti.

A Divisão de Vigilância Epidemiológica também reforça o alerta para que cada cidadão faça sua parte, vistoriando os quintais, promovendo a limpeza e não deixando água parada em nenhum lugar.

  • NACIONAL

Em nível nacional, o Ministério da Saúde já contabiliza mais de dois milhões de casos de dengue em 2024. Do total de 2.010.896 casos prováveis, 682 resultaram em morte – número que pode aumentar, uma vez que há ainda 1.042 óbitos em investigação.

De acordo com balanço divulgado pelo ministério, o coeficiente de incidência da doença está em 990,3 casos para cada grupo de 100 mil habitantes.

A unidade da federação com maior número de casos prováveis é São Paulo (379.222). O coeficiente registrado no estado, segundo o levantamento, é de 853,7 casos para cada grupo de 100 mil habitantes.

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