
O volume de vendas no varejo motivado pelo Dia das Mães deverá sofrer uma retração de quase 60% neste ano em razão da crise gerada pela pandemia do novo coronavírus.
A estimativa é da CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo), que projeta uma redução na casa dos 59,2% no faturamento real do setor em comparação a 2019.
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O Dia das Mães é considerado a segunda data mais importante no calendário varejista brasileiro. A estimativa da queda, considerada histórica pela CNC, é acompanhada pela Acei (Associação Comercial e Empresarial de Itapira).
“O comércio de Itapira infelizmente não fugirá dos números apresentados pelas CNC, que prevê uma retração de quase 60%, o que será uma perda muito grande dentro de toda essa situação em que vivemos e devido à importância da data no calendário comercial”, lamenta o presidente da entidade de classe, Célio Batista Altafini.

- ESTRATÉGIAS
Para o presidente da Acei, a principal recomendação para os lojistas é que continuem oferecendo opções de delivery, com serviços de entrega domiciliar aos consumidores, e fortaleçam as ferramentas de vendas online.
“Aos consumidores, nós pedimos que apoiem e valorizem nosso comércio local, pois só assim podemos sair mais fortes deste momento”, frisou.
Segundo o presidente da CNC, José Roberto Tadros, a projeção de queda para o Dia das Mães por causa da pandemia ficou acima das perdas estimadas para a Páscoa, que foi de 31,6%).
“O Dia das Mães deste ano ocorrerá em meio ao fechamento de segmentos importantes para a venda de produtos voltados para a data, como vestuário, lojas de eletrodomésticos, móveis e eletroeletrônicos. Já a Páscoa tem como característica a venda de produtos típicos em segmentos considerados essenciais, como supermercados, que permaneceram abertos desde o início do surto de covid-19”, disse.