Uma nova operação de fiscalização foi realizada na manhã desta quarta-feira (25) em depósitos de sucatas e materiais recicláveis de Itapira. A ação coordenada pela Divisão de Fiscalização de Posturas contou com a participação da GCM (Guarda Civil Municipal) e passou por cinco endereços.
Os depósitos visitados ficam nas regiões do Cubatão, Jardim Ivete e Nosso Teto. Em pelo menos dois deles – um no Cubatão e o do Nosso Teto – as equipes encontraram materiais cujas procedências não foram comprovadas pelos responsáveis, conforme determina a legislação local.
Segundo a chefe da Divisão de Fiscalização, Taís Rossini, foram encontrados um motor elétrico, provavelmente de portão automático, quadros de bicicletas, muita fiação elétrica, peças metálicas diversas e duas lixeiras – a suspeita é que uma delas seja a que foi furtada recentemente na Avenida Brasília.
Os materiais foram recolhidos e levados a um depósito da Prefeitura. Tudo agora será catalogado e fotografado para possível reconhecimento por parte de seus legítimos proprietários, que também devem comprovar a propriedade.
Para mais informações é preciso manter contato direto com a Divisão de Fiscalização pelo telefone (19) 3863-4610. Desde o ano passado Itapira tem uma lei que obriga os responsáveis pelos comércios de sucatas a cadastrarem os materiais adquiridos e seus respectivos vendedores, a fim de que seja comprovada a origem especialmente nos casos de fiação e materiais metálicos.
Quem não respeita a regra pode ser multado e até mesmo ter o alvará de funcionamento cassado. Mais que isso, na esfera criminal, caso haja confirmação de que um material encontrado no local realmente tenha sido furtado ou roubado, o responsável pela compra pode responder por receptação caso não tenha as informações sobre a pessoa da qual comprou o material.
Na semana passada a mesma operação também já havia sido realizada em outros locais, contando ainda com o apoio da Polícia Militar.
“As fiscalizações vão continuar ocorrendo, depois da primeira operação já recebemos pessoas desse tipo de comércio buscando informações para se adequarem e começarem a fazer os cadastros obrigatórios por lei. É uma maneira de inibir o furto desses materiais que possuem interesse econômico”, finalizou Taís.