A interdição do antigo galpão industrial de dois mil quadrados de área, localizado na esquina das ruas Fleming e Manoel Pereira, na região do bairro Santa Cruz, completa seis meses nesta terça-feira (18).
De propriedade da administração municipal, o imóvel foi isolado pela Defesa Civil no dia 18 de janeiro, por apresentar risco de desabamento. Na ocasião a Prefeitura avaliava a possibilidade de demolir ou mesmo restaurar o prédio.
Anteriormente interrompido completamente para evitar riscos a motoristas e pedestres, há algumas semanas o tráfego de veículos nos trechos da Manoel Pereira e Fleming está liberado parcialmente no sentido bairro-centro.
Com o recuo das manilhas que isolavam o perímetro, agora é possível transitar em uma faixa que contorna o imóvel. Alguns dispositivos em concreto foram danificados, mas estão dispostos mais próximos das calçadas.
Em janeiro desse ano, uma avaliação técnica minuciosa da Secretaria Municipal de Obras detectou que o telhado vem forçando toda estrutura das paredes, quadro que representa risco de colapso.
O imóvel está abandonado há cerca de 30 anos e em 2023 o município assumiu a posse da área. Desde março a Prefeitura estuda alternativas para sanar o problema, como remover e construir um novo telhado ou demolir toda estrutura, mas até agora nada de prático aconteceu.
Em relação às soluções, o vice-prefeito Mário da Fonseca (MDB) explicou à reportagem do Itapira News que “a Prefeitura pode contratar um serviço tanto para arrumar (o telhado) e não demolir ou mesmo demolir parcialmente, ou seja, tirar o telhado e colocar no chão”.
As opções vêm sendo estudadas e o processo agora foi encaminhado à Comissão de Tombamento. “O setor vai analisar, estudar e temos que ver também a questão orçamentária para tomar providências quanto a isso”, informou.
Também é analisada a possibilidade de colocar o imóvel à venda, mas este cenário somente é possível a partir de 2026. Isto porque a lei que permitiu ao município ter a posse do prédio em razão da situação de abandono também determina que, durante três anos, o bem não pode ser comercializado.