O Governo do Estado de São Paulo tirou a obrigatoriedade da marcação a fogo de bovinos vacinados. O modelo alternativo de identificação é o primeiro do país aprovado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária.
As mudanças estão previstas em resolução publicada no dia 21 de outubro e aplicam-se à vacinação contra brucelose de fêmeas bovinas e bubalinas de três a oito meses de idade.
A iniciativa é da Coordenadoria de Defesa Agropecuária da Secretaria de Agricultura e Abastecimento.
Conforme a resolução, fica estabelecido que animais vacinados contra a doença no Estado de São Paulo poderão ser identificados por um bottom colocado na orelha.
“São Paulo sai na frente mais uma vez com essa nova marca para o agro do Estado. Bem-estar animal significa segurança jurídica, garantindo um documento que comprova boas práticas, valorizando a pecuária paulista e abrindo novos mercados internacionais, cada vez mais restritivos”, destaca o secretário de Agricultura e Abastecimento, Guilherme Piai.
A identificação por bottom, e não pela marcação a fogo, busca garantir o bem-estar animal. Além disso, também traz um manejo mais eficiente e seguro aos profissionais responsáveis pela vacinação. As publicações do Governo de São Paulo também estabelecem mudanças nos prazos para vacinação e desburocratização da declaração.
“Trata-se de um pacote de medidas que priorizam todos os envolvidos na vacinação contra a brucelose, visando o controle e posteriormente a erradicação dessa zoonose”, comenta Luiz Henrique Barrochelo, médico-veterinário e coordenador da Defesa Agropecuária.
- Novos prazos para vacinação
A partir de agora, o calendário para vacinação de bovinos e bubalinos será em dois períodos: do dia 1º de janeiro a 30 de junho do ano corrente; do dia 1º de julho até o dia 31 de desembro. A campanha faz parte do Programa Estadual de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose (PECEBT).
O produtor que não vacinar seu rebanho dentro do prazo estabelecido terá a movimentação dos bovídeos da propriedade suspensa até que a regularização seja feita junto às unidades da Defesa Agropecuária.
A Defesa Agropecuária informa ainda que o uso do botton só é válido dentro do estado de São Paulo, não sendo permitido o trânsito de animais identificados de forma alternativa para demais estados da federação. Para ter acesso à íntegra das portarias, acesse www.defesa.agricultura.sp.gov.br/legislacoes.