O prefeito de Mogi Guaçu, Rodrigo Falsetti (Cidadania), decretou sete dias de lockdown na cidade a partir da próxima terça-feira (2).
A possibilidade da adoção da medida extrema já havia sido antecipada pelo Guaçu Agora na tarde desta sexta-feira (26).
Na prática, o lockdown amplia as restrições já impostas pela Fase Laranja do Plano São Paulo, com o objetivo de conter o avanço da pandemia de coronavírus que ameaça colapsar o sistema de saúde da cidade.
Nos últimos 15 dias foram confirmados 816 novos casos da Covid-19 na cidade, com 23 mortos e aumento superior a 34% na ocupação de leitos.
A medida adotada por Falsetti consiste no impedimento da circulação de pessoas e de veículos nas ruas e em espaços públicos, com exceção apenas de situações de urgência ou devidamente justificadas.
Segundo a Prefeitura de Mogi Guaçu, os deslocamentos serão permitidos para casos de aquisição de medicamentos, atendimento ou socorro médico para pessoas ou animais, embarque e desembarque em terminais rodoviários, prestação de serviços específicos ou atividades que garantam a segurança ou subsistência.
Os cidadãos, entretanto, deverão comprovar os motivos caso sejam flagrados pela fiscalização. Quem descumprir as regras poderá ser multado – tanto cidadãos, quanto empresas.
Durante o lockdown, supermercados poderão atuar somente com delivery e com até 30% dos funcionários ou prestadores de serviços. Farmácias também poderão oferecer serviço de entrega. Já os postos de combustível poderão trabalhar de segunda a sábado, das 8h00 às 20h00.
O transporte coletivo seguirá funcionando com lotação de até 30% em cada veículo. Serviços públicos essenciais, como fornecimento de água, energia elétrica, saneamento e coleta de lixo, seguem regulares.
Serviços bancários de autoatendimento também serão permitidos, sem atendimento presencial. A princípio, o lockdown em Mogi Guaçu será até o dia 9 de março, mas o período poderá ser prorrogado.