Nem mesmo a necessária mudança de local, em razão das chuvas que caíram na tarde de domingo (19), tirou o brilho de mais uma edição do Circuito Sesc de Artes em Itapira.
O público que compareceu ao Ginásio de Esportes ‘Benedito Alves de Lima’ (Itapirão) foi brindado com seis atrações de altíssimo nível, que se espalharam pela quadra do complexo.
Ainda na tarde de sábado (18), a organização anunciou a transferência da programação do Parque Juca Mulato ao Itapirão, por causa da previsão de chuvas fortes e muito vento para o dia seguinte.
“A realização do circuito em Itapira foi incrível. Mesmo com muita chuva e vento, toda equipe local, junto com a equipe do Sesc, conseguiram colocar em pé um evento lindo”, elogiou o técnico de programação do Sesc Campinas, Lerisson Nascimento. “É muito bom saber que podemos contar com as pessoas do lugar empenhadas na realização desse evento.”
Ele reforçou que a mudança, do espaço ao ar livre do Juca Mulato para a estrutura coberta do ginásio esportivo, possibilitou a realização das atividades de teatro, música, tecnologia e artes visuais com extremo conforto e segurança.
“Quem esteve no ginásio pôde aproveitar tudo em um único espaço e compartilhar com os artistas histórias e impressões sobre arte e vida, aquilo que nos faz iguais e também aquilo que nos faz diferentes. A chuva, apesar de tudo, nos fez ficar mais juntinhos e aproveitar a companhia uns dos outros”, completou.
O evento se desenvolveu das 16h00 às 20h00, em um roteiro que trouxe ao município atividades de artes visuais e tecnologias, com ‘Arte no Quintal – Insetos Gigantes em Madeira’; cinema em realidade virtual, com ‘Amazônia Viva’; literatura, com ‘Brincando Com os Kariris-Xocós’; teatro, com ‘Gigantes Modernistas’, e muita música com a DJ Simoníssima e o grupo Pastoras do Rosário.
Realizado desde 2008, o Circuito Sesc procura concentrar as atividades em espaços públicos como praças e parques, que são pontos de referência em cada município.
“O circuito é um dos projetos mais bonitos do Sesc SP. Poder levar a programação cultural para outras cidades ou bairros, que raramente têm a oportunidade de ver espetáculos, oficinas, intervenções artísticas, faz o trabalho ser gratificante. Compartilhamos com as cidades não só a praça, mas também a energia de querer experimentar, a vontade do diálogo, o encanto com o diferente, numa via de mão dupla”, ressaltou Nascimento.