O empresário Plínio Cremasco morreu nesta segunda-feira (30), aos 92 anos de idade. Ao lado da família, ele ajudou a escrever a história de sucesso da empresa itapirense Cremasco, referência no mercado de máquinas e implementos agrícolas.
Filho de Guido e da senhora Julieta Peretta Cremasco, Plínio nasceu em 20 de novembro de 1931. O irmão, Ary Wilson Cremasco, faleceu precocemente em um acidente de trânsito, em 1959.
Plínio teve uma infância de poucos recursos, mas sempre tomou como exemplo os dedicados e trabalhadores pais. Guido e Julieta deram início ao que viria a ser a Cremasco, quando ainda fundiam peças no quintal de casa, sempre com a ajuda dos filhos.
Tamanho empenho e uma aguçada visão empresarial deram forma a uma das mais representativas e reconhecidas empresas de máquinas e implementos agrícolas do país.
Plínio se casou com Angelina Cavenaghi e o casal teve cinco filhos – Plínio Júnior, Ari, Juliana, Gisela e Daniela. Homem dinâmico, trabalhador e sonhador, foi ainda pai, avô e bisavô muito alegre e brincalhão. Angelina e Plínio viveram juntos durante quase 70 anos.
Considerado um visionário e à frente de seu tempo, Plínio empregou a inteligência empreendedora e criativa para cuidar da família, empresa e amigos.
‘Homem muito generoso, muito esperto e de espírito extremamente forte, foi um leão nas batalhas do dia a dia e um grande herói para todos aqueles que amava. Sua vida foi uma bandeira de esperança e persistência e serve de inspiração e exemplo para nós que guardaremos em nossos corações o humor e a aventura de um homem único e inesquecível’, destaca a família.
“Meu avô sempre contou muitas histórias da vida dele para gente, era uma melhor que a outra. Contava sempre de quando começou a namorar minha avó Angelina, das inúmeras viagens que fez para vários países, das pessoas que conheceu no Brasil inteiro, de quando ele era criança. Sempre dizia que iria escrever um livro e agora cabe a nós, que ficamos, continuar lembrando dele e dessas histórias com alegria, porque ele estava sempre feliz e adorava conversar com todos”, externou a neta Lívia Cremasco Tellini.
O corpo de Plínio Cremasco foi velado ao longo do dia no Velório Municipal da Saudade e o sepultamento aconteceu às 16h00 no Cemitério Municipal da Saudade com acompanhamento de familiares e amigos.