Atual empresa responsável pelo transporte público opera por força de contrato emergencial (ItapiraNews/Direitos Reservados)
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A Translocave, empresa contratada emergencialmente pela Prefeitura para operar o transporte público em Itapira, começou a operar no final da madrugada desta terça-feira (13).

Inicialmente são 11 ônibus responsáveis por manter em funcionamento as 13 linhas entre itinerários urbanos e rurais que até a última segunda-feira (12) eram exploradas pela Mirage Transportes, que desistiu da concessão que iria até 2032.

Do total de veículos, três são reservas – alguns deles cumprem mais de um itinerário. A nova empresa, que faz parte do grupo Transmimo, de Valinhos (SP), foi contratada emergencialmente pelo prazo de seis meses ao custo de R$ 2,1 milhões.

Os coletivos começaram a chegar ainda na tarde de segunda-feira de forma a impedir uma possível paralisação no sistema de transporte público urbano no município.

Por enquanto, os mesmos horários que vinham sendo praticados pela Mirage estão mantidos, bem como o valor reduzido da tarifa, de R$ 2,50 de segunda a domingo e a gratuidade em feriados.

Os saldos remanescentes nos cartões dos usuários ainda poderão ser utilizados durante 30 dias nas catracas dos ônibus da Translocave. O mesmo vale para os cartões de isenção e condições especiais.

“A nova empresa ainda avalia como será a utilização de créditos de vales-transportes cujo desconto em folha é feito pelas empresas cadastradas. Essas informações serão divulgadas posteriormente”, disse a Prefeitura, em nota.

  • DESISTÊNCIA

A Mirage, que operava o transporte em Itapira desde 2019, alegou que não tinha mais condições de cumprir com os termos do contrato mesmo recebendo subsídio mensal de R$ 100 mil além dos valores previstos em licitação.

A decisão foi comunicada à administração municipal na quarta-feira da semana passada, dia 7, e tornada pública pela Prefeitura na sexta, dia 9.

O motivo está diretamente ligado a problemas de origem econômica e que resultaram em demandas judiciais. Nós bastidores há informações de que a empresa itapirense foi alvo de uma decisão de busca e apreensão de seus veículos.

Ao longo da última segunda-feira, diversos ônibus da Mirage foram vistos sendo rebocados por caminhões guinchos. A empresa não se manifestou sobre o caso.

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