Aliar a comodidade das ferramentas tecnológicas às ações de segurança pública. Esse é o objetivo da nova campanha lançada pela Polícia Militar em Itapira, que prevê a criação de um grupo de troca de informações entre comerciantes e policiais no aplicativo Whatsapp.
A ferramenta pode ser utilizada, por exemplo, em celulares com sistema android conectados à internet.
A iniciativa, que conta com o apoio da Acei (Associação Comercial e Empresarial de Itapira), prevê que os comerciantes da área central e dos bairros tenham um canal direto de comunicação com o comandante da equipe policial que está em serviço no município.
“É uma ideia que permite a troca de informações em tempo real entre o comerciante e os policias. Podem ser fornecidas informações sobre pessoas suspeitas, veículos, furtos e roubos, por exemplo”, comenta o comandante da PM em Itapira, capitão Antônio Marcos Sanches de Toledo.
De acordo com ele, a intenção é reunir o máximo de participantes possível no grupo, que não terá, por motivos óbvios, caráter de ferramenta de denúncia anônima. “É um grupo para troca de informações entre a Polícia Militar e os comerciantes que por ventura precisem dos nossos serviços”, destacou. De acordo com ele, a Polícia Militar também poderá difundir, por meio do aplicativo, informações valiosas para a prevenção da criminalidade.
Para participar do grupo, o interessado deverá preencher um breve cadastro contendo nome, documento de identidade, endereço do estabelecimento, tipo de comércio e número telefônico a ser inserido no grupo.
O major Ricardo Augusto de Mello Araújo, comandante do 26º BPMI (Batalhão de Polícia Militar do Interior), comentou a que a ideia surgiu diante da grande interação cotidiana entre as pessoas e seus aparelhos telefônicos.
“Hoje quase todo mundo usa esses aparelhos e esse aplicativo. Muitas vezes a polícia fica sabendo de qualquer anormalidade a partir do contato do comerciante pelo telefone 190, mas seus vizinhos não são informados. “Com essa ferramenta, todos receberão a informação e ficarão alertas quanto às mais diversas situações, desde atitudes suspeitas, furtos, roubos até golpes no comércio”, disse. “Se eu faço um folheto, muita gente não vão nem ler, mas o celular está sempre na mão das pessoas, é a moda da atualidade!, frisou.
O grupo será gerenciado pela Acei. No ato da solicitação do cadastro, será feita uma pesquisa do interessado para saber se realmente ele é um comerciante e se possui perfil de confiabilidade para ser adicionado ao grupo. “É importante ressaltar que não é necessário que o comerciante seja associado da Acei para pedir o cadastro”, acrescentou o major. A ficha cadastral deve ser entregue na sede da entidade, à Rua Comendador João Cintra, 323, Centro.