A Polícia Civil de São Paulo recuperou mais de 39 mil celulares roubados ou furtados em 2024, devolvendo quase 36 mil às vítimas.
Em 2025, as ações começaram com força: a Operação Big Mobile, realizada no sábado (4), já localizou 8 mil aparelhos. A polícia agora trabalha para identificar os proprietários.
O boletim de ocorrência, junto com o número do IMEI e a localização em tempo real do aparelho, são apontados como ferramentas cruciais para a recuperação de celulares roubados, segundo a Polícia Civil.
“Além do trabalho da Polícia Civil, a operação também mostra a participação da sociedade. Nós pedimos que as vítimas continuem denunciando para que possamos continuar com as operações, localizar os telefones celulares e poder devolver aos proprietários”, disse o delegado-geral da Polícia Civil, Artur Dian.
A Operação Big Mobile registrou 29 flagrantes, resultando na prisão de 32 pessoas. Foram mobilizados 483 policiais, 213 viaturas, um drone e uma aeronave. O Departamento de Inteligência da Polícia Civil (Dipol) atuou diretamente na localização dos aparelhos.
O que fazer se seu celular for roubado ou furtado?
Confira os passos recomendados para aumentar as chances de recuperar o aparelho e proteger suas informações:
Registre um boletim de ocorrência: procure a delegacia mais próxima ou use a Delegacia Eletrônica da Polícia Civil de São Paulo.
Informe o número do IMEI: O IMEI é uma sequência numérica única que identifica o celular, equivalente ao RG do aparelho. Ele pode ser encontrado na caixa do celular ou no menu de configurações. Salve esse número em um local seguro ao adquirir um novo dispositivo.
Compartilhe a localização em tempo real: se os serviços de localização estiverem ativados, forneça as informações à polícia. As configurações variam conforme a marca do aparelho.
Comunique seu banco: relate o ocorrido à sua instituição financeira e solicite o bloqueio temporário de contas e cartões acessíveis pelo celular.
Use o aplicativo ‘Celular Roubado’: disponibilizado pela Anatel, o app permite bloquear o aparelho, a linha (SIMCard) e alguns aplicativos instalados. Segundo a agência, o bloqueio da linha impede o uso indevido em outros dispositivos e evita custos adicionais. Já o bloqueio do aparelho impossibilita o acesso às redes móveis brasileiras.