Toninho Bellini com a cópia do boletim de ocorrência em mãos: caso de polícia (Divulgação)
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O prefeito Toninho Bellini (PSD) registrou um boletim de ocorrência na Delegacia de Polícia após ser alvo de ações de injúria e difamação em Itapira.

O caso chegou à Polícia Civil na tarde da última quinta-feira (27), depois que ‘prints’ (capturas de tela de celular) começaram a circular nas redes sociais simulando uma conversa no aplicativo WhatsApp entre o prefeito e a vereadora Maísa Fernandes (PSD).

O prefeito alega que as imagens são frutos de montagens o teor das mensagens é falso. Os ‘prints’ mencionam ainda nomes de empresas e de outras pessoas, como o vereador André Siqueira (MDB) e o presidente do PRD (Partido Renovação Democrática), José Vicente da Costa Júnior, além do secretário municipal de Governo e de Defesa Social, Sandro César Oliveira Almeida.

“Estamos próximos de mais uma eleição e o jogo sujo começou de novo. Pessoas criminosas, mentirosas e mal intencionadas estão espalhando na internet falsas conversas envolvendo meu nome e de outras pessoas”, disse Bellini em vídeo publicado nas redes sociais.

O presidente da Câmara Municipal e irmão de Bellini, vereador Mino Nicolai (MDB) e vereadora Beth Manoel (MDB), também são citados na falsa conversa. O boletim denuncia os crimes de calúnia e injúria – artigos 138 e 140 do Código Penal.

As penas podem variar de seis meses até dois anos de prisão, além de multa, e o compartilhamento das informações falsas nas redes sociais pode acarretar em inclusão do usuário no processo criminal.

“Já procurei as autoridades policiais, registrei um boletim de ocorrência e não vou medir esforços para ajudar a polícia a encontrar e punir os autores e os mandantes deste crime”, completou o prefeito, alertando que o compartilhamento dos conteúdos falsos também configura crime.

  • CONTEÚDOS

As últimas semanas em Itapira têm sido marcadas pela divulgação de gravações de conversas principalmente envolvendo a vereadora Maísa Fernandes e o vereador Mino Nicolai, entre outras pessoas.

Os áudios teriam sido captados durante reuniões particulares e acabaram ‘vazados’, passando a ser utilizados no período pré-eleitoral através de edições de vídeos que são postados em grupos do WhatsApp e também em perfis no Instagram e no Facebook, por exemplo.

Maísa também publicou um vídeo no qual se manifesta sobre os recentes acontecimentos. “Não se contentando com os áudios que estão sendo espalhados por aí sobre mim e sobre algumas pessoas, agora estão montando (conversas no WhatsApp) e espalhando por aí. Propagar fake news é crime e um boletim de ocorrência foi aberto pelo prefeito eu também vou à delegacia (para registrar o boletim)”, disse a vereadora.

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