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A onça-pintada batizada com o nome de Itapira voltou à vida selvagem 50 dias após ser resgatada de um incêndio no Pantanal Mato-Grossense, em agosto passado.

Ela sofreu queimaduras de segundo grau nas patas e estava desidratada e com muita dor, escondida dentro de uma manilha de concreto. O animal também tinha um ferimento na região da barriga.

O resgate foi feito por equipes do Instituto Onçafari, que trabalha com a conservação da fauna e flora do Pantanal.

Depois, ela foi encaminhada ao Instituto NEx (No Extinction) que é um santuário de preservação de onças situado em Corumbá de Goiás (GO), onde permaneceu em tratamento até o início desta semana.

A onça Itapira tem aproximadamente menos de anos de idade e é monitorada pelo Instituto Onçafari desde seu nascimento.

O mesmo nome do município itapirense no interior paulista é só uma coincidência a partir da mesma origem tupi guarani que significa ‘pedra erguida’ ou ‘pedra levantada’.

Felizmente recuperada, a onça-pintada fez uma viagem de 17 horas na volta de Goiás para Mato Grosso do Sul e foi solta na mesma área em que nasceu, no município de Miranda. Ela continuará sendo monitorada pelo Onçafari.

“Ela foi devolvida à natureza no mesmo local onde nasceu, em 2023, e onde foi encontrada após os últimos incêndios. Desde filhote, Itapira é conhecida e acompanhada pela equipe do Onçafari e, agora, o monitoramento continua com o apoio do rádio-colar com GPS, que envia pontos de sua localização diariamente, permitindo que possamos avaliar o seu retorno à vida livre”, destacou nota do instituto.

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