Terminou a operação de resgate dos corpos das seis vítimas do desastre aéreo envolvendo o helicóptero do Laboratório Cristália, no Pico do Itapeva, em meio à Serra da Mantiqueira, em Campos do Jordão.
Desde a noite de sábado (24), quando os destroços da aeronave foram localizados, equipes do Corpo de Bombeiros, da Defesa Civil, da Força Aérea Brasileira e da Polícia Científica trabalhavam na remoção dos corpos.
A tragédia provocou a morte de todas as seis pessoas que estavam na aeronave – entre elas a vice-presidente do Conselho do Cristália e filha de um dos fundadores da empresa, Kátia Stevanatto. Além dela, morreram também seu esposo, Paulo Sampaio; a arquiteta Letícia Telles, o empresário do ramo de marcenaria Ronoel Scholl, o piloto Antônio Landi Neto e o co-piloto Juliano Martins Perizato.
Os dois primeiros corpos a serem removidos foram os de Sampaio e Scholl, pela manhã. Por volta das 15h00, as outras quatro vítimas foram retiradas dos escombros. A aeronave caiu em uma área de barranco, dificultando a operação. Agora, com a retirada de todos os corpos, o trabalho para a remoção dos destroços deve avançar ainda até o final da tarde. O local do acidente é uma área privada e foi isolado.
Os corpos foram removidos ao IML (Instituto Médico-Legal) de São Paulo. Ainda não há informações sobre quando ocorrerá a liberação às famílias para que ocorram os sepultamentos. Em nota, o Cristália lamentou profundamente o que chamou de “perda irreparável” provocada pelo acidente. A assessoria da empresa adiantou que os corpos dos pilotos deverão ser velados em Campinas (SP), onde moravam. As demais vítimas serão veladas em Itapira, em cerimônia no Ginásio do Itapirão.