Autoridades civis e militares, representantes de órgãos da segurança pública e associações participaram do ato cívico do Dia da Revolução Constitucionalista de 1932, na manhã de terça-feira (9).
O Monumento do Soldado localizado na Estrada Municipal ‘Altino Mantelato’ (Itapira-Mogi Mirim), na região do Morro do Gravi, foi palco das homenagens aos combatentes que morreram no conflito armado.
O memorialista Arlindo Bellini foi convidado para falar sobre o combate que também se instalou em terras itapirenses, colocando frente a frente tropas paulistas e federais.
A cerimônia começou por volta das 9h00 e mobilizou secretários da administração municipal, membros da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Guarda Civil Municipal, Defesa Civil, Tiro de Guerra, Grupo Escoteiro do Mar de Itapira e Núcleo MMDC de Itapira.
Na execução do ‘Toque de Silêncio’ pelo maestro da Banda Sinfônica Lira Itapirense, Maurício Perina, coroas de flores foram depositadas pelos secretários César Lupinacci (Cultura e Turismo) e Regina Ramil Marella (Promoção Social) aos pés do monumento.
A corporação tocou ainda a marcha francesa ‘Paris Belfort’, música que se transformou no hino da Revolução Constitucionalista.
No dia 9 de julho de 1932, São Paulo se rebelou contra o governo federal e, sozinho, lutou contra o resto do Brasil pela causa constitucionalista. Quatro frentes de combate surgiram: Frente Sul, na divisa com o Paraná; Frente Norte, na divisa com Rio de Janeiro e Minas Gerais; Frente Litorânea e a Frente Leste, região onde se encontra Itapira.
Os combates duraram de 9 de julho até 2 de outubro de 1932 e Itapira permaneceu sitiada pelas forças federais até o final daquele ano. Os combates em terras itapirenses ocorreram nas montanhas de Eleutério, em Barão Ataliba Nogueira, na região do Gravi, nas fazendas Malheiros, Amarela, Boa Vista, São Joaquim e Bento Cunha, entre outros pontos.