As chuvas que caíram no município em 2023 representaram o segundo maior volume da série histórica apurada pelo Saae (Serviço Autônomo de Água e Esgotos) desde 1998.
Os 1.875,9 milímetros registrados nos 12 meses do ano passado ficaram atrás somente do montante verificado em 2009, quando o pluviômetro da autarquia alcançou 1.937,1 milímetros, e superaram com sobras o índice de 2011, de 1.720,7 milímetros, que ocupava a vice-liderança do ranking.
Em relação a 2022, que somou 1.514,1 milímetros, o desempenho pluviométrico de 2023 ficou 23,9% acima. O mês mais ‘molhado’ do exercício anterior foi outubro, que contabilizou 318,2 milímetros.
Na sequência mensal de chuvas em 2023 vieram janeiro (317,5), março (275,7), fevereiro (236,4), novembro (207,5), dezembro (149,2), abril (137,8), setembro (89,7), junho (64,9), maio (50,3), agosto (19,9) e julho (8,8).
A série histórica do Saae começou a ser tabulada em 1998, com a instalação do pluviômetro na Estação de Tratamento localizada nas proximidades do Parque Juca Mulato, na área central da cidade.
O serviço sofreu interrupção parcial de maio até dezembro de 2005, quando a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) operou o serviço em Itapira.
A indicação de que 2023 seria um dos mais chuvosos de todos os tempos ficou evidente nos primeiros quatro meses, que juntos somaram 967,4 milímetros – mais da metade do acumulado do ano. Nos cinco meses seguintes o índice ficou abaixo de 100 milímetros e voltou a crescer no trimestre final.
Em várias ocasiões as chuvas torrenciais provocaram estragos no município, como alagamentos, desmoronamentos de barreiras às margens de córregos e queda de árvores, entre outras situações problemáticas.
